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2a. EXPOTAI Canoas/RS |
Filhos mudam a rota de vida dos pais, especialmente, quando vêm com dificuldades, deficiências. A partir de então, desistem dos sonhos de estudar isso ou aquilo, fazer isso ou aquilo... a vida, especialmente a da mãe, que é quem mais permanece no cuidado, terá um objetivo: ajudar àquele filho até que consiga “cuidar-se”. Deficiências não têm cura, não são doenças, são singularidades para a qual toda a família se direcionará.
Perder sonhos entristece, frustra, deprime e adoece o cuidador, que passa a deixar o autocuidado de lado. Com o tempo, aquela dor por perder – o sentimento é de perda, de luto – torna-se o de vítima, depois o jeito é aceitar para seguir em frente, depois é perceber crescimento emocional, e então? O que fazer com os sonhos que ficaram lá na frente?
Marilice Costi, mãe adolescente, hoje avó, é profissional. Seu filho adulto com transtorno do espectro autista adquiriu autonomia, resultado dos cuidados com sua singularidade. Mestre em Arquitetura, Especialista em Arteterapia, é autora de livros para o cuidado: “A fábula do cuidador” e “Como controlar os lobos? Proteção para nossos filhos com problemas mentais” entre outros; na literatura, recebeu Prêmio Açorianos de Poesia e editou 7 anos a revista O Cuidador, para cuidar quem cuida.
Atua no cuidado com escrita, arteterapia, literatura, oficinas e palestras desde 1997.
Estimular o autocuidado aos familiares vem sendo um de seus sonhos, missão de vida que a realiza.
Quando: 25 de agosto
Horário: 15h às 16h
Na qualidade de profissional da área da saúde, tenho a maior admiração por "O Cuidador", bela publicação editada por Marilice Costi que preenche, com sensibilidade e competência, uma lacuna: aquela representada pela necessidade de amparar os que cuidam de pessoas com limitações. Este periódico é um benefício para toda a sociedade.